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Diálogo com as atletas... Joana Soeiro

Foto do escritor: BASQUETEBOL FEMININOBASQUETEBOL FEMININO

Internacional portuguesa de renome,esteve muitos anos nos EUA, agora atua na Liga Feminina!




Joana Soeiro tem 24 anos e é atualmente base do União Sportiva.


Nesta época conta com um total de 26 jogos, apresentando uma média de 5,7 pontos, 3,2 ressaltos, 7,2 assistências, 2,4 roubos de bola em 31 minutos de jogo.


Vamos então conhecer a número 11 do União Sportiva!



BI:

Nome: Joana Soeiro

Data de Nascimento: 24/01/1995

Posição: Base

Clube: União Sportiva


1. Como começou o teu percurso no basquetebol?

Joana Soeiro (JS): Comecei a jogar Basket simplesmente porque o meu irmão também jogava e eu queria fazer tudo aquilo que ele fazia. Sempre fui muito competitiva então, o que quer que fosse que ele começasse a fazer, eu queria fazer também só que igual ou melhor.


2. E a paixão pela modalidade?

JS: Muito novinha, iniciei a prática da modalidade no Grupo Desportivo do Gafanha pelos motivos anteriormente mencionados, mas com o passar das épocas, fui ganhando cada vez mais gosto pela modalidade.


3. Qual o momento mais marcante como jogadora?

JS: Felizmente já vivi vários momentos que me marcaram imenso como jogadora, nos escalões de formação, nas seleções distritais e nacionais, no campeonato norte-americano e mesmo agora a nível profissional. É muito difícil escolher um, mas as subidas de divisão nos campeonatos da europa, subir aos pódios ao representar a nossa seleção nacional sempre foram alguns dos meus momentos favoritos.


4. Qual a pessoa que mais te marcou a nível basquetebolístico?

JS: Aqui está outra pergunta muito difícil. Já jogo há mais de 15 anos e como podem calcular, já passei pelas mãos de muitos treinadores que me foram moldando àquilo que sou hoje. Já partilhei o balneário com jogadoras que me marcaram para a vida e já fiz parte de clubes onde toda a comunidade me recebeu de os braços abertos e me deixou ir de igual maneira para que eu pudesse seguir os meus sonhos. Por fim mas com igual ou maior importância, a minha família que sempre me apoiou em qualquer decisão ou fase de carreira.


5. Qual a frase que mais te marcou no teu percurso?

JS: "Sonha com o céu, se caíres, cais nas nuvens".



6. Qual foi o jogo mais difícil que tiveste? Porquê?

JS: Um jogo difícil pode ser caracterizado por várias razões. Eu posso estar em baixo de forma, a equipa pode estar num dia menos bom, não ter feito uma boa preparação do jogo, ou simplesmente porque o adversário tem mais argumentos. Ao longo da minha carreira já joguei em todas essas circunstâncias, por isso é difícil nomear um jogo apenas.


7. Depois de muitos anos no Gafanha, passaste pelo CAR, pelo Algés e agora pelo União Sportiva? Algum desses clubes te marcou mais?

JS: Cada um marcou-me de maneiras diferentes. O Gafanha foi o clube que me formou, o clube que me fez apaixonar por aquilo que hoje faço, por estes e outros motivos, será sempre o meu clube de coração. O CNT e depois o CAR foram a plataforma que me ajudou a dar o salto que eu precisava para que o sonho deixasse de ser só um sonho e passasse a ser uma realidade. O Algés foi a minha primeira experiência profissional jogando na LIGA pela primeira vez, e é um dos exemplos de clube que me recebeu de braços abertos e quando foi altura de me deixar seguir o meu sonho, também o fizeram com a maior das compreensões. Atualmente estou no União Sportiva que é o primeiro clube que represento oficialmente como atleta profissional a tempo inteiro uma vez que já terminei os estudos. Aqui tive a oportunidade de realizar o sonho de jogar EuroCup nas mãos de um treinador/clube que acredita em mim e naquilo que sou capaz de fazer pela minha equipa.


8. Como foi a experiência nos EUA? Como foi a sensação de ser campeã?

JS: A experiência nos EUA foi muito enriquecedora a vários níveis. Em termos desportivos, treinei e joguei a um nível que ainda é difícil de encontrar no nosso país, conquistei vários títulos tanto individuais como coletivos e foi-me possível conciliar com os estudos. Terminei o meu curso de GESTÃO Empresarial em 4 anos com uma boa média.


9. Que “bagagem” é que trouxeste de lá? E como é que isso te ajudou a ser melhor jogadora?

JS: Cresci muito não só como jogadora mas como pessoa. O facto de estar noutro país com uma cultura completamente diferente, fez com que eu me habituasse a treinar, jogar, tomar decisões sobre pressão numa língua completamente diferente, num ambiente completamente diferente. O estilo de jogo é outro e esse foi também outro aspeto que tive que me adaptar. Sem dúvida que comecei o meu trajeto profissional muito melhor preparada depois da minha experiência nos EUA.



10. Em jogo, o que mais te dá gozo fazer?

JS: Sem dúvida que o que me dá mais gozo fazer é ter a sensação que estou a conseguir pôr a minha equipa a jogar.


11. Em que te consideras mais forte e qual o ponto que gostavas de melhorar?

JS: Criar desequilíbrios no ataque e libertar jogadoras acredito ser aquilo em que me sinto mais confiante. Um aspeto a melhorar será talvez incluir um pouco mais o meu tiro exterior no meu jogo individual.


12. Tendo em conta a tua carreira, as representações pela seleção nacional, achas que és uma inspiração?

JS: Acredito que sim. Gosto muito dessa responsabilidade, mas também sei o que isso carrega. Quero um dia terminar a minha carreira e sentir que fui um exemplo a seguir e que consegui provar que é possível chegar longe quando se quer muito algo na vida.


13. Um conselho para quem quiser “seguir” os teus passos.

JS: Para conquistar metas é preciso traçar objetivos. O sonho comanda a vida e nada é impossível. Contudo, é preciso trabalhar muito e acreditar nas nossas capacidades. Não há nenhum basquetebolista no mundo inteiro que não tenha passado por más fases, muitas delas duram bastante tempo e fazem-nos querer desistir. A força com que sonhamos vai determinar quem ultrapassa essas fases e quem fica pelo caminho. A escolha é de cada um.



14. Define o basquetebol numa palavra?

JS: Vantagens


15. Qual o teu maior sonho basquetebolístico?

JS: Felizmente a maior parte dos sonhos que tracei quando comecei a jogar já foram concretizados. Mas gostaria muito de apurar aos jogos olímpicos com a nossa seleção nacional.


16. Como és fora dos pavilhões?

JS: Sou uma pessoa muito positiva, animada e extrovertida.

17. Tens algum sonho a nível pessoal?

JS: Aquele que todos nós partilhamos: ser feliz.


18. Qual a pessoa que mais te marcou na tua vida?

JS: Há várias pessoas que me marcaram de maneiras diferentes. Elas saberão quem são.




Questões Rápidas:

1. Qual é a tua cor favorita?

JS: Laranja.


2. Qual a teu prato preferido?

JS: Não há um preferido. Mas gosto muito de marisco.


3. Qual o teu filme favorito?

JS: Intouchables.


4. Qual a tua música favorita?

JS: Para quem me conhece sabe que esta foi a pergunta mais difícil da entrevista. Venho de uma família de músicos. Sou uma JukeBox humana.


Muito obrigada Joana Soeiro pela tua colaboração!


Quanto a ti, caro leitor, esperamos pelo teu feedback quanto a esta entrevista, bem como de sugestões quanto às nossas próximas entrevistadas.

Até à próxima, fica atento!

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