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Diálogo com as atletas... Cátia Lopes

Foto do escritor: BASQUETEBOL FEMININOBASQUETEBOL FEMININO

Abrimos a nossa página com a entrevista a uma das figuras da 1ª Divisão Feminina desta época.



Cátia Lopes tem 28 anos e é extremo/poste do Sporting Clube de Coimbrões.


Até ao momento, a Cátia tem tido algumas prestações brilhantes, participando em 21 jogos e contribuindo com uma média de 17.6 pontos, 11.6 ressaltos, 2.9 assistências, 3 roubos de bola e 0.6 desarmes de lançamento, nuns fantásticos 38min por jogo.


Vamos então conhecer a número 5 do SC Coimbrões!



BI:

Nome Completo: Cátia Vanessa Jesus Lopes

Data de Nascimento: 25/11/1990

Posição: Extremo/Poste

Clube: SC Coimbrões



1. Como começou o teu percurso no basquetebol?

Cátia Lopes (CL): Através de uma amiga minha da escola que já jogava basket e me convenceu a experimentar. Nunca mais me esqueci do primeiro treino, ao ar livre, num recinto do clube que já não existe. Marcou-me para o resto da vida.


2. E a paixão pela modalidade?

CL: Eu costumo dizer que no primeiro treino foi amor à primeira vista, mas quando começamos a colocar o basket como uma prioridade, aí damos conta que se tornou uma paixão.


3. Qual o momento mais marcante como jogadora?

CL: Se existisse apenas um momento marcante, todos estes anos teriam sido sem sentido. Há sempre momentos que nos marcam e ficam gravados. São muitos anos com boas recordações que me fizeram ser a jogadora que sou hoje, que me mudaram como pessoa, atleta e, mais recentemente, como treinadora.


4. Qual a pessoa que mais te marcou a nível basquetebolístico?

CL: Todos os meus treinadores com os quais pude evoluir mas, principalmente, o Alberto Saraiva.


5. Qual a frase que mais te marcou ao longo do teu percurso? CL: Impossible is nothing.



6. Qual foi o adversário mais difícil que defrontaste? Porquê?

CL: As equipas da liga (quando jogamos para a taça) pois são equipas com mais atletas estrangeiras, à partida com maior porte físico e maior capacidade ofensiva e de impulsão. Além disso, as atletas portuguesas que jogam a esse nível acabam por evoluir mais, pois a exigência é maior, têm maior eficácia...o que dificulta o jogo. No entanto, sempre gostei de defrontar equipas de nível superior, pois nesses jogos conseguimos ter perceção daquilo que somos e o que podemos fazer para sermos melhores, além de dar aquela pica claro :p


7. Qual o teu maior sonho basquetebolístico?

CL: Subir e jogar na liga.


8. Em jogo, o que mais te dá gozo fazer?

CL: Desarmes de lançamento.


9. Tens algum exercício de treino preferido? Qual?

CL: Gosto de exercícios que testem a nossa capacidade defensiva e de ressalto. Os exercícios de 1x1 (em que só atacamos quando conseguirmos roubar a bola ou ganhar o ressalto defensivo), contra-ataque de 11, etc…


10. Em que te consideras mais forte (em jogo) e qual o ponto que gostavas de melhorar?

CL: Sou muito exigente e faço sempre retrospetivas daquilo que poderia ter feito melhor nos jogos. Acho que aquilo que valorizo mais em mim é a minha impulsão para ganhar ressaltos, a velocidade e a perseverança. No entanto, muitas vezes acabo por ser precipitada e gostava de, por vezes, ter melhores decisões no momento dos passes e lançamentos.


11. Notamos durante os jogos que existe uma grande ligação entre o teu jogo e o da tua irmã, sentes-te mais à vontade a jogar tendo-a ao teu lado?

CL: Acho que sempre foi um sonho nosso jogarmos uma com a outra. Temos bastante cumplicidade e, apesar de sermos jogadoras com características diferentes, lutamos para o mesmo objetivo. Sendo assim, é claro que me sinto muito confiante quando tenho a minha irmã em campo, pois confio nas capacidades dela a 100%.



12. Quando se fala de ti, fala-se de uma jogadora versátil, que consegue jogar em todas as posições. Sentes que tens realmente essa capacidade?

CL: Não gosto de me sentir limitada nem de demonstrar os meus pontos fracos. Por isso mesmo tentei, ao máximo, combatê-los. Com o tempo, fui melhorando algumas competências e acredito que posso ajudar a minha equipa a desempenhar qualquer posição. Contudo, tenho plena noção que, à partida, conseguirei contribuir mais se jogar a extremo… É mais confortável para mim! No entanto, se quiserem até a base jogo! 😉


13. Sei que agora estás ligada ao minibasquete, como esta a correr esta experiência? Acha que isso te influenciou como jogadora?

CL: Sim é verdade. Sempre foi e é um desejo meu treinar as mais novas, a disponibilidade, infelizmente, é que é reduzida. Adoro tentar incutir nas atletas mais jovens a vontade de serem melhores, sem deixarem de ser humildes. Gostava de poder acompanhá-las mais, pois são essas miúdas que serão o futuro do clube. Como jogadora, acabei por sentir o peso da responsabilidade em tornar-me um exemplo a seguir. Nunca me esqueço é que, como crianças que são, quando vão ver os jogos das seniores, o que mais desejam é serem mimadas pelos seus “ídolos”.


14. Sentes que és uma inspiração (para as tuas colegas de equipa e para as camadas jovens)? CL: Não sei… penso mais em dar sempre o meu melhor e deixar tudo em campo. Preocupo-me em incentivar a minha equipa, mesmo nos momentos mais difíceis. Muitas miúdas devem olhar para nós e querer ser como nós (eu também já o senti há uns anitos…), por isso mais do que ser uma inspiração devemos ser o exemplo. Isto é, não só como jogadora, mas principalmente através da atitude com que encaramos as diferentes fases do jogo.



15. Como és fora dos pavilhões?

CL: Sou alguém com quem podem contar, trabalhadora e feliz.


16. Tens algum sonho a nível pessoal?

CL: Os do costume… ser feliz, ter saúde e ter estabilidade financeira para poder viver bem a vida.


17. Quais as pessoas que mais te marcaram na tua vida?

R: A minha mãe e irmã.



Questões rápidas:


1. Define o basquetebol numa palavra?

CL: Equipa


2. Define-te numa palavra.

CL: Lutadora


3. Qual é a tua cor favorita?

CL: Preto


4. Qual a teu prato preferido?

CL: Arroz de marisco


5. Qual o teu filme favorito?

CL: Tantos… Titanic, O Rei Leão, The Hunger Games, Spirited Away, A Star is Born…


6. Qual a tua música favorita? CL: The Reason – Hoobastank



Agradecemos a prontidão e disponibilidade para a entrevista por parte da Cátia!


Quanto a ti, caro leitor, ficamos à espera do teu feedback quanto a esta entrevista, bem como de sugestões quanto às nossas próximas entrevistadas.

Até à próxima, fica atento!

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